quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Filmes

Sugestões de filmes que se passam na época do Rococó. São filmes riquíssimos em questão de figurino. 


*A Duquesa: 
Ambientado na Inglaterra aristocrática do século 18, o filme faz uma crônica da vida de Georgiana, Duquesa de Devonshire, que foi vitima de calúnia e injúria por causa de sua extravagência pública e privada. Adaptação do romance escrito por Amanda Foreman, "Georgiana, Duchess of Devonshire". 



*Maria Antonieta :                                                                                                                      

 
Um filme de Sofia Coppola sobre a vida da jovem rainha. 



*Amadeus:                                                                          

Filme que retrata a vida do compositor Mozart. 






Por Luana Moscardini

Maria Antonieta e o Rococó


“Maria Antonieta revolucionou a moda de seu tempo. Mais do que isso, revolucionou seu tempo através da moda. Do traje de montaria masculino aos excêntricos penteados, dos vestidos cravejados de brilhantes ao modesto estilo pastoril, suas roupas revolucionaram o rigoroso cerimonial da corte e ajudaram a desfazer a aura de sacralidade que envolvia a monarquia, acirrando os ânimos da Revolução.”
                             Extraído do livro: Maria Antonieta da autora Catalina Habsburgo.


Maria Antonieta foi um grande ícone de moda na época dela, nem todos viam isso como uma coisa boa, tanto que cortaram a cabeça da pobre rainha durante a Revolução Francesa.
Polêmicas e ódio a parte, ela com certeza é muito importante pra moda, pois é uma das principais representantes do Rococó.
O rococó já foi usado como termo depreciativo, sinônimo de excessos e frivolidades, hoje é sinônimo de arte e luxo. Mais do que um estilo de roupa, ele era um estilo de vida, vivia-se em busca do prazer pessoal.
A forma de traduzir esse espírito de viver era a vida, era usar roupas que parecem obras de arte. 
Podemos considerar esse período como o exagero do exagero, mas diferente do se possa imaginar, o conjunto ficava muito bonito. Os vestidos não era simples peças de roupas e sim obras arquitetônicas, difíceis de vestir, eram cheios de detalhes ornamentais, que remetiam a natureza, a sonho. As cores eram claras, as estampas delicadas, um paradoxo da situação da França no momento, que estava prestes a entrar na escuridão. 
As roupas também eram usadas para ostentar o poder que a corte tinha, mostrar que eram melhores, que era superiores. Maria Antonieta tinha gastos absurdos em roupas, nunca repetia a mesma roupa, e isso a tornava alvo de críticas do povo. Pois enquanto eles estavam lá passando por situações incrivelmente adversas, a rainha deles estava lá passando horas de ócio e sendo sustentada por eles. 
Mas voltando a moda, para as mulheres o espírito essencial residia na elegância, no refinamento e nos enfeites.  Os vestidos de palácio adquiriam uma elegância esplendida. Um dos trajes típicos do rococó era o chamado vestido à francesa (robe à la française). Este estilo persistiu como traje de etiqueta para a corte até a época da Revolução. 
O vestido era composto por uma saia, uma sobresaia e um pedaço de tecido triangular que cobria o peito e o estômago e era encaixado numa abertura frontal do vestido. Essas peças iam por cima de um corselet ou corpete e uma armação lateral, as ancas, que davam forma à silhueta. Os extravagantes tecidos de seda produzidos em Lyon eram essenciais para a moda rococó. O busto podia ser adornado com fitas, o que acentuava suas formas. Ele era ainda levantado e moldado pelo corselet de uma forma muito sedutora. Os vestidos em sua totalidade eram enriquecidos com babados, amarrações, fitas e flores artificiais.


As roupas refletem o momento que a corte estava vivendo, uma vida de satisfação dos prazeres, grandes festas, banquetes,  sexualidade  aflorada. Dizem que ninguém sabe o que é viver bem a não ser que tenha vivido a época do rococó. Mas isso só vale se você fizesse parte da corte. 



Luana Moscardini



sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Arte Barroca

Ao analisarmos os quadros: A morte de Sêneca e o Casamento de Maria de Medici, e compararmos com a arte renascentista, notamos o quão exagerado e comovente é a arte barroca. Observamos a expressão dramática em ambos quadros, os quais nos comovem, como o exemplo do quadro: A morte de Sênica, que nos passa a angustia a partir da expressão dos personagens.
Outros fatores notados na arte barroca foram a profundidade, os jogos de luz e sombra, os exageros (roupas, expressões) e a dramaticidade.
Comparado com o renascimento a arte barroca não se matem mais tao fidedigna ao espelhamento e a divisão de cores frias e quentes.

                                                       Casamento de Maria de Medici

                                                              A morte de Sênica



















Amalia Kusiak e Natálya Figueiredo

sábado, 6 de outubro de 2012

Inspiração barroca na moda atual.

   Ao pensar em exagero, em termos de tempo histórico, lembramos imediatamente do período barroco, onde havia abundância em detalhes, formas e preciosidade em todas as áreas (moda, pintura, arquitetura...). Na moda, mais precisamente, notamos uma certa "fartura" nas formas e volumes das roupas, reflexos diretos da "Era Elizabetana", que para criar um ar de mulher poderosa e respeitável, trajava peças absurdamente volumosas e exageradas.
   Essa abundância em volumes e detalhes em cima de mais detalhes, referência da moda Barroca, pode ser vista no desfile "Dolce & Gabbana fall/winter 2012/2013". Nota-se no desfile -tanto no cenário, quanto nos looks- o exagero, sempre presente, desde os acessórios, os bordados, os babados e ao luxo.

(rainha Elizabeth)

(Desfile completo coleção fall/winter 2012, Dolce&Gabbana)

Por Natálya Duhart Figueiredo.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Ana Bolena

Confeccionamos, para a disciplina de história da moda e sociedade, a joia mais lembrada do barroco:
O colar de Ana Bolena.



A seguir fotos do colar verdadeiro:







Por Amalia Kusiak